Nova geração da televisão aberta promete imagem 4K, som imersivo e interatividade, fortalecendo a radiodifusão no país
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro das Comunicações, Frederico de Siqueira Filho, assinaram nesta quarta-feira (27/08) o decreto que regulamenta a TV 3.0, a nova geração da televisão aberta e gratuita no Brasil. A cerimônia no Palácio do Planalto foi descrita como um marco histórico, que coloca o Brasil em posição de pioneirismo na América Latina e entre os BRICS.
A oficialização da TV 3.0 é vista pelo governo como parte de uma estratégia de soberania digital, atendendo a demandas históricas de modernização e fortalecendo o setor de radiodifusão como um vetor de desenvolvimento e inclusão digital.
A nova tecnologia traz uma série de inovações, como qualidade de imagem em ultra-alta definição (4K/8K), som imersivo e maior robustez de sinal. Além disso, a TV 3.0 permite uma integração completa com a internet, possibilitando ao telespectador interagir com conteúdos e até mesmo acessar serviços do governo federal diretamente pela televisão.
Com o decreto, a indústria e as emissoras agora têm o respaldo regulatório para se preparar e iniciar a transição, com a expectativa de que a tecnologia chegue à população a partir do próximo ano. O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom/PR), Sidônio Palmeira, afirmou que a TV 3.0 é um avanço que vai além da tecnologia, e reafirma a soberania nacional.
O presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT), Flávio Lara, destacou que a nova geração de TV “inserirá definitivamente a TV aberta na economia digital”, criando um ecossistema com novos modelos de negócios e receitas.
Segundo a Associação Brasileira de Rádio e Televisão (ABRATEL), a chegada da TV 3.0 mantém a tradição de a televisão brasileira ser um patrimônio de credibilidade e confiança, acessível e gratuita a toda a população.
